quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A Minha Filosofia de Ensino



















A minha filosofia de ensino assenta, essencialmente, em criar e desenvolver nos alunos o gosto pela Arte, em particular pelas Artes Visuais. Pretendo estimular a sua criatividade, fomentar a sensibilidade estética - através da contemplação e interpretação da Obra de Arte, interacção, entre outras experiências estéticas. Contribuindo para o enriquecimento da cultura visual e artística.
Gostaria de como artista plástico e futuro professor tirar partido da minha formação artística, e especialização em escultura, para transmitir um conhecimento mais "consciente e útil". Desta forma, recorrendo com frequência ao plano tridimensional e à escultura, pois muitas vezes é lhe dada pouca atenção nos ciclos mais baixos de estudo. Contudo, é a que mais se aproxima da realidade, tridimensional.


Gostaria de leccionar aulas muito práticas, a par da componente teórica, tendo em vista "incendiar" a curiosidade e motivação dos alunos em quererem saber mais. Servindo-me, nomeadamente, de idas a museus e exposições mais relevantes artisticamente. Da arte mais clássica à arte contemporânea - do agora! É fundamental dar a conhecer e incentivar os alunos a "viverem" os museus, galerias e suas exposições, também espaços expositivos não instituicionais, arte pública, performance, etc. Promover a realização de actividades em oficinas e workshops, até nos próprios espaços expositivos, como por exemplo, através de exercícios estimulantes e práticos de registo gráfico.


Para concluir, desejo preencher o mais cedo possível, as principais lacunas dos alunos, fomentando a visita a museus de referência, exposições, e outros espaços ligados às artes plásticas. Aproximando-os, assim, simultaneamente, do meio artístico e dos seus principais agentes. Confrontando-os, deste modo, com a arte do século XXI e alargando a sua cultura visual artística.


Fonte da imagem (topo): http://www.extrapolando.com/curso-tecnico-em-artes-visuais.html

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Violência no Namoro

Eminem - Love The Way You Lie ft. Rihanna (by EminemVevo)

Este trabalho sobre a Violência no Namoro é importante para nós como futuros professores, também, por outro lado, valioso para um melhor entendimento da nossa condição de agentes em relações afectivas e íntimas. Com este estudo, alcançamos uma maior consciencialização e sensibilidade face a esta violenta realidade. Como futuros profissionais docentes, ajuda-nos, igualmente, a perceber um pouco mais os nossos alunos e a forma como se desenrolam as relações amorosas destes adolescentes e dos jovens adultos. Aqui, com o enfoque no namoro violento ou, de certa forma, marcado de situações, constantes, de agressão mais ou menos intensa.

A violência entre pessoas ligadas por laços de intimidade não é um fenómeno recente. Esta tem sido exercida sob as mais diversas formas, continuadamente, desde os tempos mais remotos. Particularmente, contra as mulheres, pelos homens, estas têm sempre assumido uma posição de subordinação e subserviência. Contudo, a violência só se torna um problema social específico em meados dos século passado, a partir dos anos 60. Já em Portugal, só a partir do início dos anos 90, é que se começa a verificar uma maior consciencialização. Primeiro, os estudos realizados centravam-se exclusivamente na violência marital e só mais recentemente é que se alargaram para os sectores juvenis. Expressões como “dating violence” ou “intimate partner violence”, são recorrentes na literatura internacional. (...)

Ciúme constante e Controlo, não é Amor. É uma forma de Violência!

Digam Basta!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O meu Projecto de Artes Visuais: Intermédia I












































"S/ Título". Escultura/instalação, madeira, rede metálica, cimento, parafina e pigmento,
85,5 cm x 63,5 cm x 32cm. Novembro 2010 (Fotos Leandro Gouveia)


Unidade curricular: Projecto de Artes Visuais: Intermédia I

Tema: "Indigo Worlds"

Com base na pesquisa realizada e em alguns conceitos-chave sobre as “crianças indigo”, tais como: aura azul-índigo, trazem o triângulo (conexão), destruidoras dos sistemas, era aquário, novas e raras características psicológicas, evolução humana, entre outros. Comecei por esboçar, ilustrando algumas ideias e situações... Até que surgiu a ideia de realizar uma peça, semelhante a uma rampa, como símbolo da “nova energia “- da Era Aquário - que os indigo nos trazem. Esta escultura representa uma metáfora, da subida e ascensão da sociedade para uma energia mais leve – um novo plano evolutivo.
A peça é constituída por uma estrutura interna em madeira e rede metálica que suporta o cimento. Este último material, foi escolhido porque nos é muito familiar, e que por ser tão versátil remete-nos para a actualidade e, especialmente, para o futuro. Desta forma, é o material escolhido para estabelecer a ligação entre a sociedade/realidade actual e estes meninos especiais. Depois do cimento, elegi a parafina liquida (quente) com pigmento azul-índigo para incorporar na peça, é a sua força vital. Representa a presença dos indigo sobre a sociedade e as suas estruturas, também a sua crescente expansão, na tentativa de mostrarem-nos oportunidades para mudarmos e progredirmos, elevando-nos para um plano energético e vibracional menos denso e mais centrado no “ser” e no sentir! A parte mais alta da escultura, como uma espécie de rampa, pode dar a sugestão de continuidade e projecção da mesma pelo “espaço invisível”. E ainda, como está impregnada pela presença dos indigo, de forma ascendente – parafina com pigmento – enfatiza essa projecção pelo espaço e sensibiliza-nos para o que, aparentemente, não se vê, o metafísico e a dimensão espiritual. Um portal no espaço invisível, para novas dimensões e percepções...

Webspiration como ferramenta das TIC



















Resultado final da minha primeira experiência com o webspiration, depois de algum tempo a "partir pedra"...

Diagrama da actividade de grupo para Introdução à Sociologia da Educação.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Como é que eu aprendo? / Onde aprendo?

Aprendo através de diversos estímulos: texto, imagens, sons,...
Que poderão estar combinados. Especialmente, quando os temas da aprendizagem me interessam e motivam. Se não me interessam tanto, posso ficar desconcentrado e poderei aprender muito pouco. Mas se estes me interessam posso ficar horas a absorver e a aprender.

Será que aprendo "sozinho" também? Penso que aprendo através da minha reflexão, intuição... Aprendo na Escola, na Universidade, e em espaços de educação informal. Igualmente, com amigos e colegas. Em casa, através da educação e valores que me continuam a transmitir... aprendo, também, observando e vivenciando os bons e maus momentos...

Onde não Aprendo? Será que aprendo com pessoas com quem não me identifico de todo? Talvez muito pouco... sobre o que não quero e não gosto. Na escola com professores monótonos, no sentido em que não trazem nada de novo e nem de cunho pessoal. Em suma, parece que aprendo sempre, nem que seja através de um exemplo que considero negativo, mas que me faz pensar e reflectir...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As Tecnologias da Informação e Comunicação e as Artes Visuais

As TIC na minha disciplina são usadas, principalmente, com o objectivo de estimular e motivar os alunos, através de uma apresentação mais dinâmica dos conteúdos.

O impacto das TIC no conteúdo da minha disciplina é visivel ao nível de um aumento da interacção, entre os alunos e com o professor, e dos recursos educativos multimédia. Permitindo que a aprendizagem não se concentre apenas na exposição verbal e no manual para visualizar imagens e texto.

As formas de uso das TIC entre os alunos, o professor e por ambos, variam entre a apresentação de projecções, de slideshows, powerpoints, quadro interactivo, documentos PDF, Photoshop, passando pela criação de blogue da disciplina e turma, visionamento de vídeos, entre outros. As actividades propostas aos alunos surgem como um complemento, ou parte integrante, das actividades que se fazem tradicionalmente na disciplina. Não descorando o saber fazer dos alunos, estes devem sempre experimentar e praticar os conteúdos transmitidos, pela sua própria mão. Posteriormente, poderão servir-se de ferramentas multimédia para aplicar e desenvolver as suas competências.

O uso das TIC no processo educativo torna-se um meio mais apelativo e interactivo em relação a formas de trabalho tradicionais, que passam essencialmente pelo domínio verbal e do manual da disciplina. Despoletando uma maior curiosidade e, consequentemente, interesse e gosto dos alunos pela aprendizagem. Alunos que pertencem a uma geração tecnológica, sentem-se fascinados por ela e são capazes de trabalhar com vários recursos multimédia em simultâneo.
Concluíndo, a utilização das TIC penso que não "subverte" a cultura de ensino e aprendizagem típica da minha disciplina, antes, complementa e enriquece-a.

Bem-haja! É imperdivel.

Anish Kapoor...um portal para outras dimensões da percepção

Anish Kapoor...um portal para outras dimensões da percepção
Anish Kapoor, "Cloud Gate" (nuvem portal), escultura, aço inoxidável, 10 m × 13 m × 20 m. Millennium Park, Chicago, E.U.A. 2004-2006 Fonte: http://historiasdasartes.wordpress.com/
Inteligência Intuitiva + Inteligência Racional

= Mente INTEGRADA

Why Art Education?